Você sabia que um dos lugares mais belos e valorizados de São Paulo tem um nome curioso? Ibirapuera, em tupi-guarani, significa “pau podre”, uma referência ao brejo que ali existia na época da colonização. Hoje, essa realidade ficou no passado.
O Parque Ibirapuera se tornou um cartão postal da cidade, um refúgio de natureza no meio da selva de pedra. Frequentado por mais de 200 mil pessoas por semana, segundo a prefeitura, o parque oferece um respiro para a saúde mental em uma metrópole que, frequentemente, figura entre as 100 cidades com a pior qualidade do ar do mundo.
O contato com a natureza no Parque Ibirapuera ilustra os benefícios de frequentar parques e áreas verdes: redução do estresse, ansiedade e depressão, além de melhora nas funções cognitivas. Uma rotina de contato com a natureza também auxilia pessoas com TDAH, oferecendo um contraponto ao excesso de uso de telas.
A melhora na saúde mental se reflete na saúde geral. A simples caminhada no parque já é uma atividade física que libera neurotransmissores benéficos, aliviando dores e atenuando sintomas de depressão e ansiedade.
Muitos paulistanos buscam no Ibirapuera uma alternativa ao cotidiano: piqueniques, reuniões de trabalho, grupos de corrida e apoio, saraus, encontros religiosos, apresentações teatrais, música, banhos de sol (vitamina D é essencial!)… a lista é vasta.
E por que não fazer terapia também?
A terapia tradicionalmente nos remete a um consultório fechado, mas não precisa ser assim. A terapia psicológica pode acontecer em diversos lugares, desde que haja privacidade. Caminhar no parque ou se sentar em um banco oferece a oportunidade de usufruir dos benefícios da atividade física e do contato com a natureza, tornando a sessão mais leve e agradável.
A terapia ao ar livre pode ser especialmente benéfica para idosos, aposentados ou pessoas com redes sociais limitadas, proporcionando um novo engajamento com a vida.
Sair da rotina é fundamental, e cada ida ao parque é única, com novas experiências a cada visita. Ir ao parque é sair do piloto automático.
E se eu me emocionar?
Em terapia, é natural expressar emoções, como rir, chorar ou até mesmo se irritar. A decisão de realizar a sessão no parque depende do conforto do paciente em relação a essa exposição. É um exercício de autonomia e empoderamento.
Somos condicionados a controlar nossas emoções, a não demonstrar vulnerabilidade. Mas as emoções são o que nos move, literalmente. A palavra “emoção” vem do latim “emovere”, que significa “mover para fora”. Aprender a expressar emoções, e se sentir confortável com elas, é um passo importante no processo terapêutico.
E o sigilo?
As sessões no parque são realizadas durante a semana, quando o fluxo de pessoas é menor, garantindo privacidade para a conversa. O sigilo é assegurado pelo vínculo profissional e pela ausência de gravações. O que é compartilhado na sessão permanece entre terapeuta e paciente.
Saiba mais sobre este serviço clicando aqui.
Artigo escrito por Mauricio Corsetti.
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